domingo, 29 de junho de 2008

Volta das Amélias

Este domingo, devido ao calor que se previa e a entrada de um novo elemento, fomos dar uma volta denominada, volta das Amélias, normalmente damos esse passeio, no inicio da temporada ou quando convidamos alguém que não está muito habituado as normas da bicicleta. O passeio consiste em percorrer a estrada circundante externa da cidade do Porto (circunvalação).

Saímos 6 elementos muito próximo das 9.00h.


- Fomos pela Venda Nova, Rio Tinto e entramos na circunvalação no sentido Porto-Matosinhos.
Quando já estávamos a sentir o mar, entramos no Parque da cidade.




-Atravessamos o parque em direcção ao mar e paramos em frente ao Castelo do Queijo.



O Forte de São Francisco Xavier do Queijo localiza-se à Praça de Gonçalves Zarco, na freguesia de Foz do Douro, no Concelho e Distrito do Porto, em Portugal.
Em posição dominante sobre o oceano Atlântico e a pouca distância da foz do rio Douro, também é conhecido como Castelo do Queijo pelo fato de ter sido edificado sobre uma formação de granito com semelhante formato (penedo do Queijo).


Em ruínas em meados do século XVII, serviu como alicerce para esta pequena fortificação marítima, erguida às custas da Câmara Municipal da cidade do Porto durante a Guerra da Restauração da independência portuguesa, com traça do engenheiro militar francês Miguel de L´Ècole, tendo a obra sido dirigida por Fernando César de Carvalhais Negreiros (capitão da Armada Real). Sobre a sua periodização e as razões para a sua construção, aponta-se:
Não se sabe ao certo o ano em que foi fundado este Castelo de S. Francisco Xavier do Queijo; é de presumir o tenha sido pelos anos de 1661 ou 1662, estando as nossas costas ameaçadas pela armada da Galiza (Henrique Duarte de Sousa e Reis. Apontamentos para a História do Governo Militar do Porto até ao séc. XIX.)
Essas datas constam, a primeira, de um auto onde se define o local escolhido para a construção do forte, e, a segunda, de um ofício cujo texto permite depreender que, por essa altura, já as suas obras iam adiantadas.
No início do século XVIII, entretanto, em 1717, a Câmara do Porto requereu a sua desactivação a D. João V (1706-1750), justificando que o castelo chamado do Queijo era inútil e supérfluo e que apenas servia para fazer uma grande despesa ao Cofre desta Cidade, no pagamento dos oficiais que se criaram para a assistência do dito Castelo, onde nunca residem, aproveitando-se da conveniência do soldo. O parecer do Conselho de Guerra do soberano, entretanto, indeferiu este requerimento em 1720.
No contexto das Guerras Liberais, durante o cerco do Porto esteve ocupado pelas forças conservadoras de D. Miguel (1828-1834), apesar do bombardeio combinado da artilharia das baterias da Luz e dos navios da esquadra liberal de D. Pedro (1826), que bastante castigaram a sua estrutura. Depois da jornada do Lordelo foi abandonado e saqueado pela população.
Entregue à guarda da Companhia de Veteranos (1839), durante a revolta da Maria da Fonte (1846), tendo sido ocupado pelas tropas da Junta do Porto, foi alvejado pela fragata Íris, fiel ao governo de D. Maria II (1826-1828, 1834-1853). Em 1890, ficou entregue à Guarda Fiscal que a conservou até 1910.

Do século XX aos nossos dias
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 23.684, de 20 de Março de 1934. Em 1949 foi cedido ao Núcleo da Brigada Naval da Legião Portuguesa do Porto que ali esteve instalado até ao 25 de Abril de 1974. A sua Zona Especial de Protecção (ZEP) foi definida pela Portaria DG nº 99, de 26 de Abril de 1961.
Actualmente restaurado e em perfeitas condições, encontra-se sob a guarda da Associação de Comandos (Delegação do Norte) que ali mantém um museu histórico-militar e uma programação de eventos culturais e de animação, aberta ao grande público.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_São_Francisco_Xavier_do_Queijo).



-Depois seguimos em direcção a Foz do Douro e paramos para posar numa estátua típica da cidade, que também dá nome a uma praia da Foz.






O Homem do Leme

Da autoria de Américo Gomes, foi realizada em 1934, estando situada na Avenida de Montevideu. É um monumento em homenagem aos pescadores, representados pelo homem que agarra vigorosamente um leme. É admirável pelo seu movimento, expressão e carácter. Houve mesmo quem considerasse, a seu tempo, "uma das maiores revelações artísticas dos últimos tempos, no sentido da escultura nacionalista monumental portuguesa".




- Entramos na ciclo pista em direcção a Foz do rio Douro e depois "subimos" o rio em direcção a Ribeira do Porto, onde paramos para tirar mais umas fotos e para meter uma "bucha" numa agradável esplanada voltada para o rio e perto da ponte D. Luiz .



-Depois de reabastecidos percorremos a linda marginal do Rio Douro até ao Ponto de Partida.



-Chegamos perto das 12.00h foi um passeio descontraído.