Hoje fomos percorrer a volta da Pia o nome deve-se ao facto de no cimo da serra de Pias, ter uma rocha em forma de pia .
Reza a história que no ano de 560, Theodomiro, Rei Suevo, recorreu a S. Martinho, para obter a cura de um seu filho. Tendo conseguido o pretendido, converteu-se ao cristianismo com todo o seu povo.
Mandou então alguns seus mensageiros a França com a missão de levarem oferendas a S. Martinho e trazerem relíquias do Santo que mandara construir no Porto.
No regresso, seguindo a estrada romana, subiram Aguiar de Sousa para Valongo. Encontrando-se sequiosos, pararam para descansar e beber água junto a uma cisterna (pia). Daí o nome Serra da Pia, que existe no alto do monte.
PIA
Depois aquecemos ainda mais...
Com um pouco de sacrifício, lá conseguimos chegar ao cimo da serra de Pias, aproveitamos para arrefecer um bocado.
Depois foi só dar gaz em direcção a aldeia de Couce.
Atravessamos a ponte sobre o Rio Ferreira e chegamos a Couce.
Aldeia de Couce
Bem sabemos que poucos saberão onde fica a aldeia de Couce. Que a esmagadora maioria ficará espantada quando souber que ali vai ser investido o equivalente a meio milhão de contos (75 por cento dos quais provenientes de fundos comunitários), de forma a «reconstruir» a aldeia, onde vivem 42 pessoas, com recurso aos materiais originais: quartzito, madeiras de carvalho e sobreiro, ardósia e granito. Só que é mesmo assim, como a edição de hoje do JN relata: a Câmara Municipal de Valongo, com o apoio da Faculdade de Ciências, do Departamento de Geologia e do Instituto Botânico do Porto, meteu mãos à obra, e, ainda que sem prazo de conclusão das obras definido, promete deixá-la num «brinquinho», colocando no mapa do ecoturismo e do turismo científico aquela aldeia do Vale do Ferreira, junto à Serra de Santa Justa. Mas Couce tem mais motivos para vir no mapa. Ali residem quatro espécies únicas em Portugal continental: três espécies de pteridófitas (fetos) e a salamandra lusitânica, que estão a ser seguidas pelo Centro de Estudos da Ciência Animal, no âmbito do programa LIFE
Nas montanhas do Norte de Portugal e da Galiza, próximo a ribeiros de águas puras e com abundante vegetação rupícola habita um pequeno anfíbio único no mundo: a Salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica).Os adultos desta espécie apresentam uma actividade preferencialmente terrestre apenas utilizando o meio aquático para se refugiarem dos predadores ou acasalarem e depositarem os seus ovos. Durante o dia descansam sob pedras ou em cavidades naturais e à noite deambulam por lameiros ou bosques caducifólios em busca de pequenos insectos e aracnídeos.
Uma das características mais destacadas da salamandra-lusitânica é a capacidade de libertar a cauda quando ameaçada, algo de bastante raro na classe dos anfíbios.
Com o seu corpo negro de 16 cm de comprimento, duas listas douradas e ponteado azulado no dorso esta salamandra enriquece com a sua presença os locais mais preservados das nossas serras húmidas atlânticas. Esperemos que por um longo tempo..(Retirado do blog Fauna Ibérica)
Por fim, desfrutamos está magnifica paisagem até chegarmos a valongo muito perto das 12.oo horas
Foi uma manhã bem passada.