domingo, 22 de junho de 2008

Serra de Pias


Hoje fomos percorrer a volta da Pia o nome deve-se ao facto de no cimo da serra de Pias, ter uma rocha em forma de pia .


Reza a história que no ano de 560, Theodomiro, Rei Suevo, recorreu a S. Martinho, para obter a cura de um seu filho. Tendo conseguido o pretendido, converteu-se ao cristianismo com todo o seu povo.
Mandou então alguns seus mensageiros a França com a missão de levarem oferendas a S. Martinho e trazerem relíquias do Santo que mandara construir no Porto.
No regresso, seguindo a estrada romana, subiram Aguiar de Sousa para Valongo. Encontrando-se sequiosos, pararam para descansar e beber água junto a uma cisterna (pia). Daí o nome Serra da Pia, que existe no alto do monte.


PIA


Saímos do alto da serra de Valongo ás 9.20.















Entramos no monte perto da zona industrial de Campo-Valongo e começamos logo a aquecer.
















Depois aquecemos ainda mais...















Com um pouco de sacrifício, lá conseguimos chegar ao cimo da serra de Pias, aproveitamos para arrefecer um bocado.













Depois foi só dar gaz em direcção a aldeia de Couce.












Atravessamos a ponte sobre o Rio Ferreira e chegamos a Couce.






Aldeia de Couce
Bem sabemos que poucos saberão onde fica a aldeia de Couce. Que a esmagadora maioria ficará espantada quando souber que ali vai ser investido o equivalente a meio milhão de contos (75 por cento dos quais provenientes de fundos comunitários), de forma a «reconstruir» a aldeia, onde vivem 42 pessoas, com recurso aos materiais originais: quartzito, madeiras de carvalho e sobreiro, ardósia e granito. Só que é mesmo assim, como a edição de hoje do JN relata: a Câmara Municipal de Valongo, com o apoio da Faculdade de Ciências, do Departamento de Geologia e do Instituto Botânico do Porto, meteu mãos à obra, e, ainda que sem prazo de conclusão das obras definido, promete deixá-la num «brinquinho», colocando no mapa do ecoturismo e do turismo científico aquela aldeia do Vale do Ferreira, junto à Serra de Santa Justa. Mas Couce tem mais motivos para vir no mapa. Ali residem quatro espécies únicas em Portugal continental: três espécies de pteridófitas (fetos) e a salamandra lusitânica, que estão a ser seguidas pelo Centro de Estudos da Ciência Animal, no âmbito do programa LIFE





Nas montanhas do Norte de Portugal e da Galiza, próximo a ribeiros de águas puras e com abundante vegetação rupícola habita um pequeno anfíbio único no mundo: a Salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica).Os adultos desta espécie apresentam uma actividade preferencialmente terrestre apenas utilizando o meio aquático para se refugiarem dos predadores ou acasalarem e depositarem os seus ovos. Durante o dia descansam sob pedras ou em cavidades naturais e à noite deambulam por lameiros ou bosques caducifólios em busca de pequenos insectos e aracnídeos.
Uma das características mais destacadas da salamandra-lusitânica é a capacidade de libertar a cauda quando ameaçada, algo de bastante raro na classe dos anfíbios.
Com o seu corpo negro de 16 cm de comprimento, duas listas douradas e ponteado azulado no dorso esta salamandra enriquece com a sua presença os locais mais preservados das nossas serras húmidas atlânticas. Esperemos que por um longo tempo..(Retirado do blog Fauna Ibérica)





Por fim, desfrutamos está magnifica paisagem até chegarmos a valongo muito perto das 12.oo horas
Foi uma manhã bem passada.


















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